ABRAÃO, MOISÉS, JOSUÉ E A PORTA DE ENTRADA PARA NÃO JUDEUS NO JUDAÍSMO.

É voz corrente que a religião judaica não é prosélita. Verdade! Mas, uma boa leitura nos nossos textos sagrados, indica o caminho da proximidade, da empatia, da boa conduta e do cumprimento à lei do SENHOR DOS EXÉRCITOS, como janela por onde podem e devem entrar aqueles que nos cercam e que por diversos motivos querem ser um ou uma de nós.

Nunca é demais lembrar o que fizeram espanhóis e portugueses com os judeus, no século XVI.

Os obrigaram ao cristianismo forçado e em caso de negativa, expulsão, tortura, espoliação material e morte nas fogueiras da Inquisição.

Ser e se manter judeu ou judia, na Europa desde a Idade Média até Adolf Hitler era quase que impossível. Fogueiras, pogroms, guetos, câmaras de gás, enforcamentos, fuzilamentos e homéricas surras foram companheiros dos judeus até 1945 quando ocorreu o fim da Segunda Guerra Mundial.

Ser judeu ou defender Israel, para muitos, continua sendo perigoso.

Esses fatos significam que aquele que ainda assim, com tanta perseguição, tanta dificuldade, tanta incompreensão e tanto sofrimento, ainda continua querendo ser parte do povo judeu, deve ser recebido de braços abertos e, continuo dizendo: quer ser judeu? Venha e abrace a lei. Converta- se ou volte mas com total obediência legal.

A orientação de DEUS a Abrão, a Moisés e a Josué, sempre foi no sentido de acolher os não hebreus que desejassem fazer parte do povo.

Restrição alguma foi colocada quando Abrão deixou Ur e posteriormente Haran para encontrar os desígnios de DEUS na Terra Prometida.

O deserto não fez diferença entre judeus e não judeus escravos, até então, que levados pelo cajado de Moisés através dos desígnios de DEUS, atravessaram juntos o mar dos juncos e constituíram juntos, o povo de Israel.

A Josué foi endereçada em Jericó, uma família que havia ajudado o exército de DEUS a derrubar as muralhas da cidade e penetrá-las para conquistar a cidade, a pedido de EU SOU QUEM SOU.

Há inúmeros outros exemplos que nos demonstram que está certo o comportamento judaico de abrir os braços a quem quer ser um de nós.

Etíopes, nigerianos, ugandenses, os bnei anussim das Américas, já é mais do que hora de abrirmos nossos braços e corações para que, volto a afirmar, dentro da lei, todos que desejam, resgatem o judaísmo que lhes foi sonegado por faraós, déspotas, colonizadores cristãos, inquisidores, papas e nazistas.

Já está na hora de instituições teto, representativas das comunidades judaicas de todos os países, exigirem dos guardiães da Lei de Moisés, a definição de um procedimento para ser aplicado àqueles que desejam voltar à fé dos antepassados, para aqueles que querem se converter ao judaísmo e para aqueles que já são judeus de coração, descendentes de quem foi forçado a abdicar das crenças atávicas.

Se não fosse uma clara questão de humanidade, na pior das hipóteses, estamos falando de um exército de milhões de almas que aí está, ávido para somar na luta contra os antissemitas e anti-israelenses.

Vale a pena pensarmos com muita profundidade nesse tema!

O que você acha, leitor?

Qual a tua opinião?

Publique o que pensa e compartilhe esse texto!

Ronaldo Gomlevsky

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *